5 de abr. de 2016

Preguiça!



Continuo preferindo os animais...
Como se não bastasse toda complexidade das relações cotidianas por escolha ou não, temos que nos deparar com o ódio estampado e  outras vezes camuflado dos seres humanos  tidos como racionais e interessante por possuirem, segundo eles, diferenças e vantagens em relação aos outros seres no planeta terra.
Relações descartáveis, discursos rasos, superficialidade, apropriação, imitações, limitações, mesmices, hipocrisia, e preguiça, como sinto preguiça de gente.
Mas ainda restam algumas boas conversas, bons vinhos, boa música, bons livros, e claro um bom ego!



22 de mar. de 2013

Freud explica???!!!

Estranho pensar e refletir sobre seus anos de vida, e perceber que já passaram mais de duas décadas de sua existência e a necessidade de se conhecer lateja.
Como é difícil o auto conhecimento e o mais difícil é imaginar que pessoas passam por essa vida sem essa necessidade, chega a ser lamentável.
A "persona", que aqui encontra-se influenciada e com resquício de outras adquiridas pelos laços e convivências estabelecidas, grita! 
Grita porque pretende carregar apenas sua base genética, talvez por saber que isso não é algo fácil de abandonar. A genética é um verdadeiro carma, aquele que realmente o persegue, o resto não. Sinto a necessidade de me esvaziar de tudo que não me faz sentido e isso me inclui em partes, hoje seu que nem tudo o que aqui está é realmente meu.
O retrocesso, a mesquinharia, a mediocridade e burrice que vejo todos os dias, me faz recusar qualquer tentativa de ser complacente com tais características.
Sem falsas expectativas de encontrar sempre o melhor internamente, hipocrisia já tem de sobra, e paciência faço questão de ter só o necessário. O que quero esbanjar agora é só, e somente só, a sinceridade. 

8 de jul. de 2012

Hoje eu não sai pra dançar...

E quando tem preguiça de fazer até o que gosta, e isso não parece passageiro...
Pode parecer comum pra algumas pessoas, mas não é o caso.
Esgotada, me sentindo a mais burra dos seres humanos, porque faço o que não queria fazer?
e o pior,  não sei agir diferente até o presente momento.

E isso me corrói, é uma sensação filha da puta de ter estregado tudo, por não conseguir
agir de forma racional,
Eu não estou bem.
Sinto que a instabilidade aqui instalada, me faz perder tudo que amo,
e amo mesmo, talvez até com o amor sou injusta.

Hoje li que o amor são duas solidões protegendo-se
uma à outra...
No nosso caso, são duas brigando e agredindo uma à outra.
A agressão passiva eu sofro, a ativa você sofre.
E nessa luta ja descobri que não tem vencedor, e ninguém levará a melhor.

Lindo...me perdoa por ter insistido tanto, por querer tanto, mas faria tudo denovo.
E por agora me contentaria com apenas um ciente assinado por ti, abaixo da
frase que não me sai do pensamento e do coração:
Amo você!

9 de jun. de 2012

Agora não, concordo!

Em busca de suprir o vazio, atraio o vazio maior ainda.
Deve ser mesmo assim, é bem provável que minhas mazelas e frustrações medíocres
oriundas da fragilidade humana, sempre serão motivacionais para a busca de um ideal.
A teimosia não me deixa admitir e aceitar.
Atitudes que quando repensadas vejo vergonha...
Vergonha por fazer e vergonha por me permitir fazer.


Estamos precisando de muita coisa, não o que propôs...não vou admitir, me conhece, vou te contrariar.
É sempre sem querer...
O destino ajudou a unir duas personalidades complexas, frágeis, intrigantes, interessantes mas desiquilibradas quando juntas.
Acontece que gostamos do caos. E o óbvio não serve pra nós.
Tem minha admiraçao e com isso, tem muita coisa.


Seu caos acontece na maresia do introspecto quase intocável...
o meu acontece e reflete no seu, porém é quase invasivo...
e nesse conflito de anulações, acontece tudo o que sentimos...


... e já sabemos o que irá acontecer quando nossos olhares
magoados, contrariados, pedintes, confusos...se cruzarem naquele eterno momento
que dura apenas um segundo.


1 de abr. de 2012

Simplicidade do complexo

Temia não mais ser produtivo e recusava até imaginar que o real pudesse acontecer.
Entendo você, mas discordo. Consigo sentir tudo, quase tocar, porque a nitidez ja se fez.
Sou mais produtiva hoje.
Não vou cometer a ingenidade em dizer que sou mais feliz, mas meus dias sempre são melhorados
com suas caretas.
Coisas boas estão acontecendo, objetivos sendo alcançados e me alegro que todo sua subjetividade
acompanha a minha pressa sem perder a leveza.
Não há perguntas que seus olhos não revelem, o véu sumiu, mostrando que elas não mais precisam ser
feitas.

15 de jan. de 2012

Um momento

Não me sai da cabeça, aquele momento...
De perguntas e respostas sinceras, de confissões pela metade, verdades resumidas.
O que seria da vida, se não fossem os momentos...
Momento que te descubro um pouco mais, que me permite um pouco mais.
E é sempre assim, sempre o algo mais pra me impressionar e me fazer entender o porquê...

As caretas nunca combinadas, o cheiro, a bagunça,
o olhar que mira de forma sempe tão certeira.
Os devaneios que não escolhem a hora e o lugar pra acontecer,
os momentos...

Os incovenientes, a cumplicidade que acontece até mesmo neles.
Aprendo também...e muito, todo dia!
A calma que invejo, o carinho que compartilho, o exagero que exalo.
As lágrimas, a preocupação, o arrependimento...
Tudo faz sentido quando lembro daquele momento.

30 de dez. de 2011

Porta Treco

Ainda sinto seu tocar pelo caminho, seu hálito, sua pele... Antes fosse só o nada, seria mais fácil recordar-te, esquecer-te, não desejar-te. Mas o toque é que me perturba. Tocá-la, ah... como me satisfaz lhe tocar, sentir e vaguear junto aos traços, pois como uma tortura a vontade insiste em voltar proporcionando devaneios, cada qual de uma beleza incomum.  Mesclada com sutileza e rodeada de estranheza carrega, como se carrega uma pena, embriaguez. A distração sempre foi bem vinda por estas bandas, conquanto não se possa observar duas jabuticabas, tais quais, persuasivas que só, sem deixar-me afogar em ti, visto que a profundidade ainda encontra-se inexplorada, se teria pé para tamanha façanha continua uma incógnita, ou seria mais fácil atraí-las lampejantes. Funciona como um jogo, mas não um jogo entre iguais. Não há certeza de réstia glorificada para quem não pretende encurralá-las. Igualdade é escória, todavia a beleza da desigualdade não se reflete no nada, e quando lhe ocorre ser vulnerável, correr, puxar, abraçar, olhar, beijar... resolverá, no entanto, um imediatismo mediato. É só isto? Gostaria que fosse, mas isso, ou apenas isto, não se resume nem ao primeiro notar do brilho fosco de seus olhos.

* por P.S.V.B.