8 de jul. de 2012

Hoje eu não sai pra dançar...

E quando tem preguiça de fazer até o que gosta, e isso não parece passageiro...
Pode parecer comum pra algumas pessoas, mas não é o caso.
Esgotada, me sentindo a mais burra dos seres humanos, porque faço o que não queria fazer?
e o pior,  não sei agir diferente até o presente momento.

E isso me corrói, é uma sensação filha da puta de ter estregado tudo, por não conseguir
agir de forma racional,
Eu não estou bem.
Sinto que a instabilidade aqui instalada, me faz perder tudo que amo,
e amo mesmo, talvez até com o amor sou injusta.

Hoje li que o amor são duas solidões protegendo-se
uma à outra...
No nosso caso, são duas brigando e agredindo uma à outra.
A agressão passiva eu sofro, a ativa você sofre.
E nessa luta ja descobri que não tem vencedor, e ninguém levará a melhor.

Lindo...me perdoa por ter insistido tanto, por querer tanto, mas faria tudo denovo.
E por agora me contentaria com apenas um ciente assinado por ti, abaixo da
frase que não me sai do pensamento e do coração:
Amo você!

9 de jun. de 2012

Agora não, concordo!

Em busca de suprir o vazio, atraio o vazio maior ainda.
Deve ser mesmo assim, é bem provável que minhas mazelas e frustrações medíocres
oriundas da fragilidade humana, sempre serão motivacionais para a busca de um ideal.
A teimosia não me deixa admitir e aceitar.
Atitudes que quando repensadas vejo vergonha...
Vergonha por fazer e vergonha por me permitir fazer.


Estamos precisando de muita coisa, não o que propôs...não vou admitir, me conhece, vou te contrariar.
É sempre sem querer...
O destino ajudou a unir duas personalidades complexas, frágeis, intrigantes, interessantes mas desiquilibradas quando juntas.
Acontece que gostamos do caos. E o óbvio não serve pra nós.
Tem minha admiraçao e com isso, tem muita coisa.


Seu caos acontece na maresia do introspecto quase intocável...
o meu acontece e reflete no seu, porém é quase invasivo...
e nesse conflito de anulações, acontece tudo o que sentimos...


... e já sabemos o que irá acontecer quando nossos olhares
magoados, contrariados, pedintes, confusos...se cruzarem naquele eterno momento
que dura apenas um segundo.


1 de abr. de 2012

Simplicidade do complexo

Temia não mais ser produtivo e recusava até imaginar que o real pudesse acontecer.
Entendo você, mas discordo. Consigo sentir tudo, quase tocar, porque a nitidez ja se fez.
Sou mais produtiva hoje.
Não vou cometer a ingenidade em dizer que sou mais feliz, mas meus dias sempre são melhorados
com suas caretas.
Coisas boas estão acontecendo, objetivos sendo alcançados e me alegro que todo sua subjetividade
acompanha a minha pressa sem perder a leveza.
Não há perguntas que seus olhos não revelem, o véu sumiu, mostrando que elas não mais precisam ser
feitas.

15 de jan. de 2012

Um momento

Não me sai da cabeça, aquele momento...
De perguntas e respostas sinceras, de confissões pela metade, verdades resumidas.
O que seria da vida, se não fossem os momentos...
Momento que te descubro um pouco mais, que me permite um pouco mais.
E é sempre assim, sempre o algo mais pra me impressionar e me fazer entender o porquê...

As caretas nunca combinadas, o cheiro, a bagunça,
o olhar que mira de forma sempe tão certeira.
Os devaneios que não escolhem a hora e o lugar pra acontecer,
os momentos...

Os incovenientes, a cumplicidade que acontece até mesmo neles.
Aprendo também...e muito, todo dia!
A calma que invejo, o carinho que compartilho, o exagero que exalo.
As lágrimas, a preocupação, o arrependimento...
Tudo faz sentido quando lembro daquele momento.